São Paulo, 3 de fevereiro de 2006

Na continuação deste processo de desenvolvimento do Projeto Philadélfia, vamos colocar alguns itens direcionando o foco para o centro dos objetivos.

A base se concentra em construir um canal mais direto no diálogo com o Criador do Universo, para poder ouvir e sentir a Sua voz, discernindo Sua vontade sobre nossas vidas e economizando viagens infrutíferas em teorias teológicas ou materialistas, deixando na sinceridade do coração, um espaço livre para esperar sem preconceitos humanos a resposta, sabendo que ela virá de forma que não imaginamos, mas sempre na hora e no momento certo (just in time).

O resultado dessa abertura será o aumento da fé na sua existência e, conseqüentemente, a visão de outro biotipo na nossa composição humana que não seja apenas a parte material, e cuja criação não é um mero acaso, mas com propósitos definidos do Criador, sendo que a Sua revelação é proporcional ao nosso livre arbítreo de buscá-lo. 

Nesse processo, o homem abandona seu egocentrismo e idolatria à sua capacidade de raciocínio, e constrói uma nova estrutura baseada na purificação de sua sensibilidade, pois a sua certeza de resposta se posiciona sobre a sinceridade e pureza de coração, e acrescenta o primeiro passo para a fé, exercitando o ato da renúncia do tempo da resposta. 

Como conseqüência, toda fraqueza humana torna-se perfeita, pois ela é completada em cada situação para o fim que Ele deseja conduzir. 

Nesse exercício de purificar a sensibilidade na fé, busca-se o equilíbrio entre o que podemos fazer e o que entregamos para ser completado.

Nesta linhagem do coração, não é tão importante entender, mas sentir. Quando há o retorno do contato, as carências físicas e econômicas são preenchidas e assim tudo se torna possível. Portanto o conceito de uma vida efêmera num corpo limitado é substituído por horizontes sem limites para uma vida eterna. 

O stress da corrida contra o tempo passa a não ter sentido, o querer de possuir coisas e pessoas deixa de ser tão importante e o ato de perdoar se transforma apenas em uma atitude de entregar ao Criador a dor, e esperar a cura com amor. Viver se resume a deixar obras escritas no coração do próximo para alegrar ao Deus que tudo observa.

Ser apenas o que somos, crendo na perfeição de nossas fraquezas sem preconceitos ou modelos de comparação, traz a felicidade para o momento atual sem ambições perfeccionistas de transferir a paz interior para o passado ou para o futuro. 

Parar no tempo material e viver a ausência de forças de cobranças para seguir modelos de vida é descansar no livre arbítreo do Criador, para nos conduzir pelos caminhos que aprouver.

Acertar o alvo = abrir o coração para aprender com Deus.

Diante desta visão sentida, viver significa freqüentar uma escola e no ato de querer aprender se fortalece a humildade, e nessa posição de menor, se abandona um sentimento de cobrança e nasce alegria de aperfeiçoar a cada dia pela fé recebida.

Nessa linguagem da freqüência da melodia, o sorriso de uma lágrima deixa de ser emoção do coração e passa a ser fruto de uma fonte d`água viva, chamada unção do Espírito Santo. 

Até breve...
A paz do Senhor Jesus Cristo!
Sérgio H.

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