São Paulo, 10 de fevereiro de 2006.

Olá! A paz do nosso Senhor Jesus Cristo!

Prezados amigos, irmãos; após aproximadamente 10 anos (fevereiro/ 1996) do início da caminhada pela fé, quando recebemos de Deus este projeto, tendo vivido várias etapas de forma pessoal, estamos apenas revelando alguns pontos para que possamos em conjunto aprender a extrair as bênçãos que este rio chamado "fluxo do amor em trânsito" contém em abundância para os que crêem.

No 1° estágio, codificamos felicidade como acúmulo de know how, que nos possa trazer situações de estabilidade física, social e emocional, vivendo numa postura de defesa e medos pela insegurança de não conseguir acrescentar novas informações e discernir aquelas que devemos abandonar.

"Crescemos" acumulando gorduras de técnicas de análises e perdemos a alegria da espontaneidade de apenas viver.

Nesse processo, supervalorizamos organizações macro sociais onde o poder e a dimensão são mais importantes do que a paz e o equilíbrio da individualidade.
Por haver uma deficiência de sinceridade, há uma necessidade de muitas amizades superficiais para o exercício do bem estar.

No 2° estágio ficamos felizes quando renunciamos águas paradas e o bote salva-vidas, e enfrentamos o desafio de aprender a nadar, conscientes dos perigos de uma natureza selvagem e enfrentando em cada desafio o gosto da água na pele, o exercício de viver a teoria da felicidade.
Ou seja, trabalhamos, guardamos dinheiro, compramos um sítio, aprendemos a pescar e agora, vamos aprender a nadar.

No 3° estágio, observamos que tudo é muito monótono e ostentador, então parado na varanda da casa de campo, ao lado dos carros novos, vendo as crianças brincarem na piscina, começamos a imaginar que tanto a lagoa quanto a piscina são muito pequenos para um mar.
Então entramos na dimensão do "participar" porque "ter" passa a ser impossível, e nessa dimensão coletiva, observamos que devemos renunciar o querer de forma pessoal e buscamos a integração sem perder a vocação pessoal.

Quando no primeiro estágio buscamos o 1° banco do poder, neste 3° buscamos o anonimato e o processo coletivo de ver o rio desaguar no mar.
Entramos na dimensão do viver num corpo físico sem peso que anda sobre as águas, sentindo a areia salgada que molha os pés andando sob a vida sem medo de perdê-la.

A vitamina que sustenta os músculos da fé para vencer esse obstáculo do medo de perder a vida e super valorizar a morte está no primeiro alimento que recebemos o leite materno, que vem na dose exata de um produto chamado, "amor de mãe", que faz da família a diretriz dos valores num processo de emancipação de sensibilidade, que nos dá segurança para caminhar na fé do amor do Pai ,criador do céu e da terra. 

Viver num corpo físico, se alimentando com um Pai Espiritual, nos faz andar sobre os problemas sem o peso de ser perfeito, mas descansando na mão da justiça do amor que nos segura e assim respiramos a brisa molhada da felicidade de levar a paz para a mãe família que nos alimentou (Natureza). 

Missões = pilotar uma nave de retorno, chamada vida pessoal, como testemunho de referência para rotas individuais, em direção ao coração do Criador.
Felicidade = paz = ausência de idolatrias.
Viver = tirar mágoas do coração para andar sobre o perdão.
Saúde = lavar o coração diariamente em oração no rio do amor de Deus.
Prosperidade = não precisar julgar, apenas contemplar.
Alegria = fazer o menor sorrir.
Poder = lutar para ser o menor.
Riqueza = fé para esperar a resposta da oração. 

Tudo parece muito utópico e demagogo, mas o resultado na prática é o que traz a convicção da existência desse "poder". 

Vamos colocar um exemplo: 

"Uma casa de família humilde, onde pais preocupados abrem a despensa e verificam que não há mais nada. Neste momento de angústia até a fé é abalada. Os filhos, observando, vão para o quarto, ajoelham e oram, pedindo ao Pai Espiritual (Deus) que os ajude. De repente, um carro pára na porta da casa e entrega o porta malas cheio de mantimentos e uma referência. 'Eu estava orando e Deus me mandou trazer tudo isso.'" 

Observamos uma explosão de transformações através da fé (um grão de mostarda) de crianças que gera reações que vamos chamar de "vetor 7". 

- 1° a fé das crianças aumenta, pois elas se emancipam e crêem na oração e no poder de Deus.
- 2° os pais se humilham diante da pureza da oração e reconhecem que a alegria é ter amor para com o próximo , pois assim ela retorna multiplicada.
- 3° a felicidade do missionário, pois conseguiu executar o plano de Deus com perfeição, estar pronto para qualquer situação, liberto da distância, ter abundância para ofertar, ter fé pra discernir que a voz é de Deus.
- 4° a família recebe valores importantes: na humildade ,a certeza que dependemos do amor do próximo, e na gratidão, a alegria de servir a Deus.
- 5° Com a gratidão inicia-se uma fonte d'água viva chamada louvor que é a oferta em adoração de tudo o que recebe diariamente com a paz de sentir a existência de um plano espiritual.
- 6° começa-se a grande viagem da família, saída do Egito (inteligência humana), atravessam o deserto (verificar a imperfeição de seus projetos) ,entram em Canaã (coração criança) e prosperam pela fé (crescer na sensibilidade para louvar com gratidão).
- 7° o sétimo vetor, representa o sétimo banho no rio Jordão de um general chamado Namã, leproso que foi curado quando se humilhou. Neste estágio vislumbramos o nascer do missionário que conseguiu ultrapassar os estágios para ter fé e coragem para sair de dentro de si, ofertar tudo a Deus (corpo, alma e espírito) e receber o aval do Criador (dons do espírito) e partir para as missões levando consigo apenas o know how do "vetor 7" multiplicação de bênçãos. 

Comparamos com a caminhada de um samurai. 

Primeiro como aprendiz, ele usa espada de madeira, depois é estimulado para o combate pela convicção de ideais para o próximo (defender as classes pobres do Japão num período de grandes perseguições com os menores, os lavradores). Enfrentava gigantes = Golias (sistema social/ econômico da época), tinha como arma sua força interior (fé), disciplina para controlar a si mesmo. Extraía o máximo de cada item do seu arsenal (vida), destreza física, mental e sensitiva, perfeição nos golpes (just in time), não desvalorizava seu oponente (humildade), não recuava (morria para viver), só faltava uma coisa. Ofertar tudo isso para a pureza dos corações (amor ágape), afiar a sinceridade na entrega a Deus para impedir que atravessadores venham usar esse poder. 

Observamos que é muito simples, entrar na freqüência do movimento das obras espirituais. Concentramos em apenas dois pontos: 

-1°: Reconhecer que há uma sabedoria dinâmica que renasce a cada dia e que somos incapazes de acompanha-la, pois estaremos sempre nadando sobre ela mesmo quando dormimos. Por isso "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria". 

-2°: Abrir o coração para que ele possa se encher de uma vitamina chamada "caridade", dando instruções de como e a quem entregar através de seu poder e da fé que ele coloca em nossos corações quando nos apresentamos como canal para abençoar. "A ninguém deveis nada a não ser o amor de Cristo". 

Nestes dois pontos se encontra a prosperidade em todas as dimensões, espiritual, física e material. Quando você participa não precisa mais ter, basta saber usar, assim é o universo, a vida, as relações humanas, o nascer e o morrer. Tudo faz parte de um corpo só, e todos são peças importantes de um mesmo sistema, portanto é importante passar pela vida sem danificar nada ao redor, principalmente o coração do próximo. 

Portanto, prosperidade, é não precisar de nada para se sentir em paz, apenas a luta pessoal de limpar o próprio coração.

Até mais.
Que Deus lhes abençoe.

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