São Paulo, 2 de março de 2006.

Olá, a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Neste novo dia na presença do Criador, com muita alegria, abrimos o coração para compartilhar convosco este privilégio de viajar para dentro de nós mesmos e vivenciar a plenitude do Espírito Santo em cada ser.

Contemplamos as situações de cada dia, interligados numa engenharia complexa para movimentar as sensibilidades numa posição de pureza, para adquirir sabedoria e discernimento para pilotar o livre arbítrio num trânsito caótico chamado "Vida num corpo material". Através de muitas formas de diálogos, recebemos diariamente uma onda poderosa de cultura espiritual expressa em forma de "Natureza".

A quantidade de canais de percepção é proporcional à Fonte Geradora, "infinita", e a nossa capacidade de conhece-la está concentrada numa nave chamada "Oração". Quando exercitamos o processo de falar pela fé para um mundo invisível e esperamos a resposta, conscientes de que ela virá para ampliar nossos horizontes de análises e visão espiritual, a velocidade de rotação num mesmo tempo chamada dia, ultrapassa a necessidade das 24 horas e toma proporções de eternidade.

O volume de vida e sua qualidade aumentam, pois não há mais a necessidade de "pilotar o avião, apenas ligá-lo ao "piloto automático"cuja leitura topografia do terreno à frente já se encontra em sua memória, com a prática dessa entrega de comandos, aumentamos o combustível chamado Fé, e assim esta viagem neste veículo chamado "Vida", se transforma num privilegio de aprender a pilotar um instrumento valiosíssimo chamado "Templo do Espírito Santo".

Descobrimos neste processo, uma constante transformação de paisagens, tanto interiores, quanto exteriores. Cada conceito adquirido se torna apenas uma referência para a página seguinte, ou seja, contemplamos a vida aprendendo com ela, mas conscientes da existência de um instrutor que mantém o equilíbrio entre guiar e ser guiado.

Observamos que o item mais saliente nesta viagem é o dinamismo do tempo, ou seja, ela nunca volta no plano físico, apenas no espiritual. Relacionamos com uma caminhada constante, sem barrancos para se apoiar, ela é individual e progressiva e sempre que apoiamos em alguém, objetos ou situações (idolatrias) em pouco tempo sofremos a necessidade da renúncia.

Verificamos também um processo interessante, as situações geralmente têm dois tempos, na primeira você observa a paisagem, na segunda você dirige a nave; numa terra de raposas primeiro caminhamos como ovelhas para discernir os corações, depois retornamos para semear em terra boa (corações puros). Quando caminhamos como menor, vislumbramos facilmente os preconceitos e a hipocrisia da caridade de auto -afirmação, contemplamos os corações com radares teleguiados e observamos o significado da "Arca de Noé".

Vida Longa é conviver com as diferenças sem preconceitos de idade, cultura, formação, poder financeiro, raça, credo religioso, mas respeitando sempre a liderança do poder indiferente da sua capacidade de exercê-la diante de nossa visão de análise, afinal nesse universo chamado "Vida", somos todos diferentes, mas unidos numa sabedoria chamada "Deus".

Com o tempo, aprendemos a comer somente o que é puro, e a plantar onde a terra é fértil. Na constante viagem de aprender a viver, vamos observando as palavras que saem de lábios puros (corações limpos), e os locais onde deixamos nossas amizades (pessoas sinceras), economizamos tempo, e multiplicamos os peixes.

Gostaria agora de meditar numa passagem da Bíblia Sagrada, em São Marcos 6.38, Jesus opera a primeira multiplicação de pães; Cinco pães e dois peixes saciaram cinco mil homens.Fazendo uma comparação com duas mãos (cinco dedos), observamos que a união de duas forças (casal) numa só cabeça (Jesus) geram filhos que prosperam (Amor do Espírito Santo), portanto a base da prosperidade é a união com humildade (aprender um com o outro) e fidelidade (santidade) para ofertar para o próximo o melhor (Amor de Jesus) e assim prosperar fazendo caridade.

Ate mais, que Deus lhe abençoe!
Sérgio Higa

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