São Paulo, 25 de abril de 2006

A Paz do Senhor Jesus Cristo!

Olá, com muito prazer abrimos nosso coração para participar das bênçãos de Deus para com todos.

Neste momento gostaria de abordar os sentidos da palavra "carência".

Se olharmos em redor de forma panorâmica, observamos a existência desta palavra em todas as situações, pensamentos, atitudes, relacionamentos internos e externos, etc. Tudo converge para enaltecer a "falta de alguma coisa".

A dificuldade do ser humano em conviver com esta realidade o leva a buscar situações para encobrir aquilo que confirma sua dependência de sua própria fraqueza. Ou seja, ele procura mutilar sua sensibilidade cauterizando suas emoções para se convencer de que não precisa de sentimentos para se manter vivo. Essa exteriorização de hipocrisia o faz ostentar posturas de fortaleza sustentada pela quantidade de "coisas" que acumula: dinheiro, bens materiais, títulos, aparências, conquistas amorosas sem vínculos, etc. Tudo se concentra na postura de ter, nunca de renunciar, nisso confirma a falta de alguma coisa que nem ele sabe o que é, pois se houvesse excessos ele estaria satisfeito com a atitude de dividir.

Vamos analisar a "carência" como a sede de beber água pura quando estamos no deserto, se olharmos em volta observamos a paz da natureza em seu equilíbrio como ecossistema e a intranqüilidade do homem em dominar a sua sabedoria. Quanto mais conhecimento acumula, menos discernimento ele tem, ou seja, busca os segredos da vida para dominá-la, mas não para aprender com ela. Observe esta incoerência, ele quer a água para matar a sede, mas não doa a sua vida para gerar mais água. Ele quer a sabedoria para conquistar e não para renunciar.

Nesta posição de analise acrescentamos a carência como sendo parte do sistema de equilíbrio em movimento, ou seja, a vida sem a "falta de alguma coisa", deixaria de ser vida. Os átomos sem a carência magnética deixariam de ter movimento e, portanto deixariam de formar moléculas e corpos maiores. Entretanto um átomo radioativo (perdeu seu equilíbrio magnético) se torna extremamente carente se transformando em agente cancerígeno quando não isolado e controlado devidamente.

Retornando a situação de deserto e sede, imaginemos agora uma mãe, uma criança e um copo de água. Nesta situação de sobrevivência algumas mães renunciariam a água para doar sua vida ao filho. Quando dizemos algumas, codificamos a existência de átomos radioativos que deformam o sentimento materno transformando os filhos como conseqüência de meros encontros sexuais. Da mesma forma, ao passarmos pela vida sem contemplar esta atitude materna (que se propôs a morrer para que o filho vivesse) como sendo a fonte que gera água limpa do Amor Ágape, então visitamos as sete maravilhas da natureza, mas não entendemos porque ela foi criada.

Por outro lado, se esta mãe sobreviver mesmo sem a água, a união com este filho pode se transformar num cordão umbilical deformado que na época da emancipação cria formas de correntes e algemas. Entretanto se naquele deserto ao receber a sobrevida, ela reconhecer a existência da misericórdia então conquistou o grande presente do Criador, fé no Amor de Deus.

A partir desta situação cresce um sentimento que supre todas as carências (gratidão) e assim conecta-se com a sabedoria da sensibilidade. Neste estágio o primeiro item do leite materno que oferta é apresentar ao filho a existência do Pai Espiritual que os salvou do deserto, e os conduz para a vida eterna na sua presença. Quando você oferta as suas conquistas materiais e emocionais para órfãos, viúvas e desamparados (carentes cancerígenos) vestindo protetores anti-radioativos (doutrina do Espírito Santo) então você vai ver a diferença entre a prosperidade em sua família gerada pela sua gratidão a Deus e da prosperidade egoísta fruto de conquistas pessoais de forma solitária.

Carência se resume em combustível que mantém a dinâmica da paz em movimento (átomos: relações sadias numa família educada pelo Espírito Santo) para criar inúmeras combinações (moléculas: casamentos, amizades, igrejas) com o objetivo de suprir os enfermos radiativos (pessoas analfabetas emocionais) a ter sua parte completada na Fonte geradora de Água pura para restaurar toda carência mal resolvida.

Nessa situação de filantropia agregada à consciência da incapacidade de lutar contra forças espirituais malignas mais forte que a nossa capacidade de imunização, ofertamos nossa fraqueza a espera do revestimento para devolver o equilíbrio da paz interior rompida. Assim prosperamos na gratidão múltipla e recíproca entre Pai e filhos (nós e Deus) pelo sorriso de uma criança (0 a 100 anos).

Portanto na "carência" aprendemos a discernir a distancia (entre duas pessoas) que gera prosperidade sem correr riscos de contaminações. Vivemos num corpo físico carente para aprender a cultivar os frutos do Espírito na renuncia.

Ate breve, fique com Deus!

Sérgio H.

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