São Paulo, 27 de março de 2006

A Paz do Senhor Jesus Cristo!

Olá, feliz com a sua presença meu amigo(a), continuamos abrindo o coração para sentir as mensagens que chegam como alimento para nossa fé.

Sabemos da necessidade de um revestimento para a entrada neste mundo espiritual, por isso enfatizamos que a bússola que nos orienta é a posição de ingenuidade diante de um mundo malicioso, mas conscientes da existência de uma força que nos protege e conduz para a emancipação da fé. Se colocarmos nesta posição de ovelhas e usamos a coragem de usar a fraqueza para aprender com a Sabedoria que nos criou, avançamos livres dos perigos que nos rodeia neste labirinto chamado inteligência humana sem discernimento espiritual.

O que nos dá a convicção da existência desta Fonte é a sede que sentimos por valores mais nobres do que aquela que possuímos, e assim, agradecidos pelo que já temos, continuamos caminhando para a cada dia crescer na visão de que somos cada vez menores na proporção que contemplamos a grandeza que nos rodeia.

Mas afinal, o que buscamos? Vamos meditar num sentimento chamado "Amor", observe que ela possui duas linguagens distintas. A primeira é superficial e infantil, ela esta vinculada ao desejo de controlar este sentimento para tê-la em abundancia gerando conflitos de ciúmes e passionalismo. A segunda vem da consciência de que ela não nos pertence e agradecemos pela sua existência, e assim, na dor da renuncia conquistamos a alegria de vislumbrar a sua liberdade.

Por isso buscamos a quebra dos atravessadores deste sentimento que querem ser idolatrados para dominar nossas carências e fazer de nossa vida uma lagoa de águas paradas. Cultivamos a pureza deste sentimento em liberdade e assim contemplamos o caminhar deste rio num ciclo constante que o leva ao mar. Nesta viagem, agradecemos pela alegria de aprender com a vida a sua grandeza e perfeição, descansando na paz de que sentir é melhor que entender.

Quando fugimos para o deserto covarde de não sentir para não sofrer, voltamos a posição animal de idolatrar o dinheiro para ter sexo, poder e liberdade de fuga. Se olharmos de frente para nossas vaidades, observamos que desenvolvemos muitos mecanismos para acelerar nossas ambições, mas não temos tempo para pensar nos freios, ou seja, deixamos que a dor do próximo seja a referencia de nossa falta de sensibilidade. Se tivermos a coragem de ser sensíveis para buscar a fonte geradora deste sentimento nobre que nos dá força para renunciar o controle para cultivar a fé no Amor de Deus, podemos libertar as pessoas que nos aprisionam em suas gaiolas.

Quanto tempo sofre um pássaro preso porque alguém julga ser seu dono e diz que o ama, mas não confia no sentimento que diz ter, pois não se coloca na posição de menor, e assim, ser cobaia de sua sinceridade? Por isso temos a convicção que a grande obra de conversão está na fé de que possamos um dia ter um coração criança para nos libertar de nossos neurônios superdotados de informações, mas sem discernimento para organizá-los.

Ao contemplar a beleza desta engenharia que da aos menores (ovelhas) a paz de um pasto verdejante, e aos lobos a necessidade de ser carnívoros e viver escondidos com medo de ser sinceros, ficamos tranqüilos, pois através do pastor Jesus Cristo entramos para a paz da Vida Eterna.

Ate mais, meu irmão(ã), fique com Deus!


A Paz do Senhor!
Sérgio


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